O lançamento será na próxima quinta-feira (28), dentro da programação da Praça da Palavra Carolina Maria de Jesus
O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que se consagrou como o maior evento de arte e cultura de Pernambuco, e um dos mais importantes do Brasil e da América Latina, ganha na edição deste ano um livro que marca sua trajetória ao longo das últimas três décadas. Publicado pela Cepe Editora, o livro “Festival de Inverno de Garanhuns - 30 anos do maior festival de arte, cultura, formação e diversidade da América Latina” é uma das atrações da programação da Cepe Editora, na Praça da Palavra Carolina Maria de Jesus, na próxima quinta-feira (28), às 20h.
O bate-papo contará com a presença do secretário de Cultura Oscar Barreto, do coordenador geral do FIG, André Brasileiro, da jornalista Michelle de Assumpção, coordenadora da publicação, de Marcelo Pereira, presidente do Conselho Editoral da Cepe que editou o livro, e Tereza Amaral, gestora cultural e Coordenadora de Cultura Popular da Secult-PE. O livro não será comercializado e distribuído pela Secult em algumas ações durante o festival. E breve, haverá uma edição eletrônica da publicação, que estará disponível no site da Secult-PE e também da Cepe Editora.
Com 168 páginas e fartamente ilustrado, o livro recupera parte da memória do FIG, desde 1991 até 2022, quando está sendo comemorada sua 30ª edição. Adotando o formato de linha do tempo, textos jornalísticos focados em destaques da programação de cada ano são intercalados por depoimentos de artistas, realizadores culturais, gestores e ex-gestores, tanto da Fundarpe quanto da Secult-PE, realizadoras do evento. Com pesquisa e textos de Michelle de Assumpção, edição de Marcelo Pereira e projeto gráfico de Lucas Torres, a publicação contou com a pesquisadores de textos (Márcio Bastos), de imagem (Jan Ribeiro e Marcelo Soares) e colaboração de especialistas, como os jornalistas José Teles, Júlio Cavani e Leidson Ferraz, que assinam textos ao longo da obra.
"Acompanho o FIG desde os primeiros anos, quando ia para aproveitar os shows e atividades. Depois passei a ir como jornalista, fazendo a cobertura primeiro para o Jornal do Commércio, depois Diario de Pernambuco. Fui a 15 edições nessa função. Em 2011, entrei na Secretaria de Cultura e Fundarpe e tive a oportunidade de conhecer o FIG por dentro. Quem trabalha com a cultura sabe o quão importante é registrar e contar as histórias. No caso do FIG, essa publicação não só celebra, mas o posiciona no lugar que ele merece estar: como um dos maiores e mais importantes festivais do país e da América Latina", diz Michelle de Assumpção.
Múltiplo em diversidade de linguagens artísticas, abrigando do tradicional ao contemporâneo, do iniciante ao artista consagrado, o FIG impactou sob diversas formas a cadeia produtiva da cultura, como também social e economicamente a cidade que o acolhe. Consagrou nomes, lançou talentos, permitiu a formação de públicos e se tornou um importante instrumento de política pública, tendo quase a totalidade de sua grade montada com base em editais nacionais.
O livro, memória dessa jornada de trinta anos, resgata momentos importantes. E eles foram muitos. Como na edição de 1997, que em sua abertura registrou, em show inédito, o reencontro do casal Airto Moreira e Flora Purim com o percussionista Naná Vasconcelos. Ou a primeira apresentação da banda Nação Zumbi, em Pernambuco, após a morte de Chico Science em show que emocionou a plateia. “Participei do primeiro FIG, como jornalista convidado pelo presidente da Fundarpe, Rubinho Valença, para testemunhar a transformação de um sonho em realidade, que acompanhei a cada julho de garoa e celebração. A cada ano, o festival foi se transformando, crescendo e ganhando corpo. Ao passear pela linha do tempo dos 30 festivais, o livro reaviva aqueles momentos no leitor e em quem os viveu”, assegura Marcelo Pereira.
Em sua proposta editorial, o livro também assegura o protagonismo, através dos muitos depoimentos, aos personagens envolvidos no processo que consolidou o festival. Lá estão testemunhos como o do garanhuense Marcílio Lins Reinaux, professor de História da Arte da UFPE, que depois de conhecer os Festivais de Inverno de Ouro Preto (MG) e Campos do Jordão (SP), propôs ao prefeito Ivo Amaral a realização de um evento na cidade - que se tornaria realidade dez anos depois estando Marcílio e Ivo ainda na linha de frente.
“O FIG é um case em termos de festival multilinguagem, sendo único no formato em que se apresenta: descentralizado por cerca de 24 polos de atração. São palcos e espaços para a música, cultura popular, circo, teatro, dança, literatura, artes visuais, artesanato, gastronomia, entre outros. Ocupa toda uma cidade, promovendo uma circulação de milhares de pessoas e de artistas. Para o público, é entretenimento, arte, cultura, formação. Para artistas, é uma fundamental plataforma de circulação de projetos e ideias. Para nós, gestores, uma política pública exitosa, que é uma referência para o país”, destaca André Brasileiro, coordenador-geral do FIG.
Serviço
Conversa sobre o livro Festival de Inverno de Garanhuns - 30 anos
Quando: 28 de julho de julho de 2022 (quinta-feira), às 20h
Onde: Auditório do Polo literário/Praça da Palavra Carolina Maria de Jesus/30º FIG
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