Foto: Divulgação /TV Anhanguera
A dona do salão de beleza onde Karine de Oliveira Souza, de 34 anos, passou mal apos uma reaçao alegica o pintar o cabelo, disse à Polícia Civil que a cliente levou a própria tinta, de uma marca importada, para fazer o procedimento em Catalão, no sudeste de Goiás. A embalagem do produto foi entregue aos investigadores.
Karine foi ao salão para pintar o cabelo na última quarta-feira (10), quando passou mal, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada à Santa Casa de Catalão. Três dias depois, a morte cerebral foi confirmada.
A cabeleireira prestou depoimento na segunda-feira (15). De acordo com a delegada Luiza Veneranda, responsável pela investigação, a dona do salão também contou que não havia sido informada pela cliente que ela tinha alergia ao produto.
Reação alérgica grave
De acordo com a médica alergista Lorena de Castro Diniz, apesar de não ser comum, é possível que uma alergia a um determinado produto químico provoque um choque anafilático: “A reação mais comum é a dermatite de contato, que costuma desenvolver até 48h após a aplicação do produto, mas eventos anafiláticos podem ocorrer imediatamente".
"Toda substância química é passível de reações, ainda mais se ela já tinha uma histórico de reação imediata ao produto”, afirma a médica.
Segundo a especialista, a asma é um fator que aumenta o risco de um choque anafilático. “É um fator de risco, porque a pessoa já tem o pulmão um pouco mais afetado. É um órgão nobre que pode ser uma doença que o paciente tem uma hiperresponsividade”, diz.
Por G1
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