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Colisão entre dois trens do Metrô do Recife deixa feridos

Foto reprodução

Dois trens da Linha Centro do Metrô do Recife colidiram no começo da manhã desta terça-feira (18), na Estação Ipiranga, de acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Até as 8h15, 29 pessoas com ferimentos foram socorridas a diferentes unidades de saúde. Devido ao acidente, a Linha Centro estava paralisada até as 8h20, sem previsão de retorno.

Um trem estava parado na estação quando outro chegou e ocorreu a colisão, segundo a CBTU. Por volta das 7h, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) relataram ter retirado todas as vítimas de dentro das composições. 

Das 29 pessoas atendidas até as 8h15 pelo Samu, 11 foram levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, cinco para a UPA da Imbiribeira e duas para a UPA do Ibura. Outras sete foram encaminhadas ao Hospital da Restauração, duas para a Policlínica de Afogados e outras duas para hospitais particulares. 


"A gente encerra os trabalhos. Todas as vítimas que estavam dentro dos vagões conseguimos fazer a triagem e retirar. Foram utilizadas mais de dez viaturas pelo Corpo de Bombeiros e Samu. A gravidade dos ferimentos só pode ser aferida em ambiente hospitalar. Muitos se queixaram de dores na coluna", disse o capitão dos Bombeiros Antônio Barbalho. 

O Grande Recife Consórcio de Transportes apontou que os ônibus foram reforçados (veja relação de linhas mais abaixo). A Polícia Civil foi acionada e enviou equipes para o local. 

"Eu analisei tudo que foi possível, com exceção das imagens que são solicitadas. Como se trata do primeiro acidente desse tipo que ocorre desde a implantação, tem muita análise a ser feita", disse o perito Haroldo Azevedo. 

Diariamente, cerca de 250 mil pessoas utilizam a Linha Centro, que atende o Recife, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. 

O acidente vai ser apurado pela CBTU. "O Metrô do Recife, a primeira coisa que se precisa dizer, é um metrô seguro. A gente nunca teve uma ocorrência como essa. A gente vai ter que avaliar se foi humano, se foi técnico. É uma empresa que tem 35 anos circulando na capital pernambucana e nada de mais grave aconteceu até o dia de hoje", disse o gerente de comunicação da companhia, Salvino Gomes.

Por G1

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