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Governo do Estado lança o 2º Prêmio Pernambuco de Fotografia



Dono do Céu”, de Priscila Buhr, é uma das fotografias vencedoras da última edição do prêmio

O Governo do Estado de Pernambuco lança o edital do 2º Prêmio Pernambuco de Fotografia. A iniciativa, capitaneada pela Secretaria de Cultura e pela Fundarpe, destina-se a reconhecer, valorizar, incentivar e difundir a produção fotográfica amadora e profissional do Estado e a revelar novo(a)s fotógrafo(a)s. As inscrições podem ser realizadas, por meio da plataforma Mapa Cultural de Pernambuco, de 16 de setembro a 14 de outubro de 2019. Clique aqui e confira o edital.

Ao todo, 15 fotografias serão selecionadas para uma exposição coletiva e a edição de um catálogo. Os autores também receberão um prêmio em dinheiro, no valor de R$ 6 mil por fotografia. Cada fotógrafo pode inscrever até quatro imagens. A publicação do resultado final sairá no dia 29 de novembro deste ano.

Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e ser pernambucano ou morar no Estado há, pelo menos, seis meses. Nesta edição, serão aceitas fotografias dentro da temática da “Diversidade Cultural” que, de acordo com o regulamento, engloba “os diferentes costumes da nossa sociedade, dentre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos”. Na análise de mérito artístico e cultural das imagens inscritas, serão avaliados critérios como valor artístico e cultural da obra para a linguagem fotográfica, originalidade, criatividade e inovação.

O secretário estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, destaca que a premiação, além de notabilizar a produção dos fotógrafos pernambucanos, busca evidenciar a riqueza e diversidade cultural do Estado. “Do Litoral ao Sertão, Pernambuco é um celeiro de grandes artistas. A ideia do prêmio é mostrar/revelar esses talentos e, principalmente, reverenciar nossas tradições culturais”, diz o gestor.

Já o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, ressalta o caráter democrático do prêmio (as inscrições são gratuitas, on-line e são voltadas a fotógrafos profissionais e amadores) e a adesão do segmento à premiação.

“Na primeira edição, tivemos um total de 147 pessoas inscritas, oriundas de todas as Macrorregiões do Estado, e mais de 490 fotos concorreram ao prêmio. Como as inscrições são feitas gratuitamente pela plataforma do Mapa Cultural de Pernambuco, qualquer pessoa, independente se mora na Região Metropolitana ou não, pode participar e se inscrever, fato que amplia e democratiza seu acesso”, frisa Canuto.

Para Jarbas Araújo, assessor de Fotografia da Secult-PE, o Prêmio Pernambuco de Fotografia é mais uma demonstração do compromisso da Gestão Estadual em reconhecer e incentivar os artistas pernambucanos. “Esta é uma premiação que estimula ainda mais a criação artística e o desenvolvimento profissional do setor no Estado, e este ano traz uma justa homenagem a dois precursores da fotografia pernambucana”, destaca o gestor.

Mais informações poderão ser obtidas através do e-mail: fotografiasecultpe@gmail.com ou pelo telefone (81) 3184.3072.

José Pedro da Silva – Nasceu em 1925, na Cidade de Afogados da Ingazeira, Sertão do Pajeú. Passou parte da vida na comunidade Rural de Poço da Pedra do município mencionado, e daí ganha o apelido de Peda. Ainda na juventude, muda-se para o Recife, dando origem ao Bairro São Francisco, hoje conhecida como Rua Nova.

Zé Peda é o que hoje conhecemos com fotógrafo de rua. Com seu jeito irreverente de fazer fotografia, era a figura certa nos carnavais, festas e feiras da cidade, tornando-se assim, com seu jeito único de fotografar, uma figura lembrada até hoje pelos moradores da sua região.

José de Morais Veras - Nascido em 10 de março de 1921, em Tabira, e falecido em 29 de outubro de 1979, é conhecido como o pioneiro da fotografia do Pajeú. Já dominando a arte de fotografar, tornou-se um dos mais solicitados a fotografar festas no interior, campanhas políticas e a famosa Festa de Santo Antônio da Serra da Colônia, no Município de Carnaíba.

Montada em sua burra, a “Lua Branca”, subia e descia a Serra da Borborema para realizar seus registros, numa época em que boa parte das casas da região tinha na sala um retrato familiar revelado por ele. Como pioneiro na arte da fotografia, montou um laboratório de revelação, transmitindo a muitos, os ensinamentos e formando uma legião de fotógrafos.

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