São Paulo – Um grupo de parlamentares do PT vai percorrer os estados da Bahia, Sergipe e Pernambuco, a partir desta quarta-feira (31), para dialogar com a população sobre os riscos do governo Bolsonaro para os trabalhadores e para fazerem a defesa da libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mantido preso político desde abril de 2018. A paralisação da reforma agrária e a perda de direitos causada pela “reforma” da Previdência, em discussão no Congresso Nacional, estão entre os principais temas da Caravana da Resistência: Por terra, aposentadoria digna e Lula Livre.
A caravana vai começar por Juazeiro, no semiárido baiano, atravessando mais de dois mil quilômetros acompanhando o trajeto do Rio São Francisco, com paradas em oito municípios – Uauá, Canudos e Paulo Afonso, na Bahia, Canindé do São Francisco, Poço Redondo e Nossa Senhora da Glória, em Sergipe, e Águas Belas, Garanhuns, em Pernambuco – e encerramento na sexta-feira (2) em Caetés, onde nasceu o ex-presidente.
Participam os senadores Humberto Costa (PE) e Rogério Carvalho (SE), o líder do partido na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), o coordenador do Núcleo Agrário da bancada, deputado João Daniel (SE), os deputados Carlos Veras (PE) e Valmir Assunção (BA), além de movimentos sociais e entidades de luta campesina. Os encontros serão realizados em acampamentos e assentamentos na região.
“Vamos percorrer os caminhos que o ex-presidente Lula fez não apenas em 2017, durante a Caravana pelo Nordeste, mas em vários outros momentos da sua trajetória política, como a Caravana da Cidadania nos anos 80, as várias campanhas eleitorais e, posteriormente, atos de inauguração de obras que ele entregou ao povo enquanto foi presidente”, explica Pimenta.
“O presidente Lula pediu e nós estamos percorrendo o interior do Brasil para ouvir o povo e para denunciar as maldades que o governo Bolsonaro está promovendo, como a destruição da Previdência pública, o desmonte das políticas de reforma agrária, a liberação indiscriminada de agrotóxicos, a entrega da Amazônia para os Estados Unidos, a criminalização dos movimentos sociais e as ameaças aos jornalistas que exercem o seu ofício”, afirmou João Daniel.
Fonte redebrasilatual
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