A migração do deputado federal Fernando Rodolfo para PR deu-se após uma conversa decisiva que ele teve, pessoalmente, com o manda-chuva da legenda, Valdemar Costa Neto.
A travessia de Fernando ampliou a bancada do partido na Câmara Federal, o que o torna um peça fundamental no xadrez que levou o partido em Pernambuco, no final do ano passado, ao comando de Anderson Ferreira.
Caso o PR-PE tivesse sido mantido sob a tutela de Sebastião Oliveira, Fernando não teria feito a travessia, porque trabalha em cima de uma plataforma de oposição. Em outras palavras, para ele trocar o PHS pelo PR, o partido estar nas mãos de Anderson era uma premissa e ela foi apresentada a Valdemar.
O dirigente do PR em Pernambuco tem planos majoritários para 2022, o que torna o ano de 2020 estratégico nesse jogo.
O nome de Fernando Rodolfo aparece cotado para concorrer a prefeito no ano que vem. Ele faz ponderações: "Eu não sou muito simpático a essa ideia de você ser eleito deputado e, dois anos depois, disputar um cargo majoritário.
Passa a impressão de que você está usando um cargo como trampolim para ocupar um outro". Por outro lado, o deputado não fecha os olhos para "o recado das urnas em 2018".
Observa que Caruaru "vem dizendo que quer gente nova na política, foi assim com a candidatura a prefeito do Delegado Lessa". Calcula ainda que, na condição de estreante, teve, em Caruaru, quatro mil votos a menos que Wolney Queiroz, que já vem de uma família tradicional da política. Fernando Rodolfo espera que, em 2020, surja um nome "capaz de agregar esse sentimento", de renovação. "Obviamente, meu nome vai estar colocado, vai estar à disposição do partido", admite ele. Indagado se encabeçaria uma chapa majoritária em Caruaru ou Garanhuns, assegura: "Se for candidato, será em Caruaru". E justifica: "Porque é onde moro, vivo, pago meus impostos, sou contribuinte, onde a gente está ali no dia a dia com as pessoas".
O parlamentar fez essas e outras considerações em entrevista à coluna digital No Cafezinho que vai ao ar nas redes sociais, no youtube e no oortal da Folha de Pernambuco.
(fonte Folha de Pernambuco)
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