As vítimas do triplo homicídio registrado nas primeiras horas da manhã desta quinta (11) na cidade de Igaci haviam pedido garantias de vida para se apresentar à Justiça.
A informação foi repassada à reportagem do Alagoas 24 horas pelos advogados das vítimas, Roberto Marques e Alan Amaral.
Segundo os advogados, Sebastião José Severo, o pai, e os filhos Alexandre Porfírio Severo e Fabiano Porfírio Severo pretendiam se apresentar à juíza de Garanhuns, mas temiam pela própria vida, uma vez que vinham recebendo ameaças.
Segundo os advogados, Sebastião José Severo, o pai, e os filhos Alexandre Porfírio Severo e Fabiano Porfírio Severo pretendiam se apresentar à juíza de Garanhuns, mas temiam pela própria vida, uma vez que vinham recebendo ameaças.
O trio era suspeito de assassinar a golpes de faca peixeira o sargento da Polícia Militar de Pernambuco José Adeildo dos Santos, crime ocorrido em 5 de setembro deste ano, no bairro Severino Moraes Filho em Garanhuns PE.
O militar, que comandava o grupamento de Caetés, ainda tentou correr após ser golpeado, mas tombou sem vida. Segundo a petição dos advogados, os suspeitos demonstravam “extremo temor de retaliação por parte da família da vítima, que estaria promovendo ameaças”.
O militar, que comandava o grupamento de Caetés, ainda tentou correr após ser golpeado, mas tombou sem vida. Segundo a petição dos advogados, os suspeitos demonstravam “extremo temor de retaliação por parte da família da vítima, que estaria promovendo ameaças”.
Sargento Adeildo
De acordo com os advogados das vítimas, a petição pedindo garantias de vida aos seus clientes foi encaminhada à Justiça de Garanhuns em 27 de setembro. No entanto, na madrugada de hoje as vítimas teriam sido sequestradas por encapuzados e executadas a tiros no Sítio Capricho, zona rural de Igaci.
Rixa antiga
Em depoimento de próprio punho encaminhado por familiares da vítima à Justiça, Sebastião afirma que a rixa teve início em 2013 quando registrou um boletim de ocorrência contra um militar após sofrer ameaça de morte na porta da sua residência. Três anos depois, Severo afirma – em declaração – ter sido agredido na frente de um oficial de Justiça, dentro da sua propriedade.
Os dois fatos teriam sido registrados na polícia de Garanhuns, sem a devida apuração, segundo alega a família, o que teria dado início a uma rixa entre a família e militares da cidade.
Sobre a morte do sargento Adeildo, Severo alega que no dia do crime havia percebido elementos desconhecidos circulando em um Corola com vidros escuros próximo a sua casa e que teria sido abordado por um dos ocupantes, que abordou ele e o filho afirmando ser policial e que ao tentar sacar a pistola ele o filho avançaram contra o sargento, a título de defesa.
Os corpos do pai e dos filhos foram encontrados nas primeiras horas da manhã de hoje, com tiros na região da cabeça e mãos amarradas.
(com informações do www.alagoas24horas.com.br vitimas-)
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