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Família é feita refém e criminoso morre durante assalto a bancos em São Bento do Una



As agências do Bradesco e do Banco do Brasil de São Bento do Una, no Agreste de 
Pernambuco, foram alvos de criminosos na madrugada desta terça-feira (31). Cerca de 30 homens invadiram a cidade em vários carros e motos e com armamento pesado. Um dos suspeitos morreu no confronto com a polícia e outro foi preso. Durante a ação, que começou por volta das 2h30, uma família foi feita refém.


Os suspeitos invadiram o Cartório Ilo Mota, vizinho ao Banco do Brasil, e fizeram o filho da dona, sua esposa, outro casal e uma criança reféns por aproximadamente três horas. Todos foram liberados por volta das 6h após negociação dos policiais com os criminosos. O suspeito que manteve a família refém foi atingido por um tiro na perna esquerda e terminou preso após ser socorrido



Na fuga, os bandidos atearam fogo em carros em frente à delegacia, estouraram os pneus de um caminhão de combustível e espalharam grampos pelas rodovias que dão acesso à cidade. Segundo o 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM), não há informações sobre a quantia levada. Alguns integrantes da organização criminosa continuam soltos pela cidade e policiais fazem buscas pela região para localizar os suspeitos.


O 15º BPM oferece os números 81 3735-4936 e 81 9.9714-8003 para informações que ajudem a localizar os suspeitos. De acordo com o subtenente do batalhão, o major Leone, foram apreendidos dois fuzis, duas espingardas, explosivos e uma quantia em dinheiro em um veículo modelo Fiat Toro. Os dois estabelecimentos que foram explodidos ficam localizados na praça Cônego João Rodrigues de Melo. Moradores da cidade relataram ter ouvido barulho de muitos tiros durante a noite.


Policiais do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi) e do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) foram acionados para reforçar a ação policial. Segundo moradores, apenas duas viaturas e seis militares trabalham por dia no policiamento da cidade de 62 mil habitantes.

Um grupo no WhatsApp funciona como canal de colaboração entre a população e a polícia. No aplicativo, policiais alertam aos moradores para não saírem de casa, pois alguns criminosos ainda estariam nas proximidades. Apesar do alerta, vários curiosos se concentraram na frente das agências para acompanhar a movimentação após o assalto

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