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Supermercados começam limitar vendas de produtos


Com medo de ficar sem alimentos na despensa de casa, a população do Grande Recife correu para os supermercados nesta quinta-feira. Mas para surpresa, algumas lojas já começaram a limitar o número de produtos a venda para cada cliente. No Carrafour, localizado no bairro da Torre, uma placa dá o aviso já na entrada do salão. "Atenção clientes, devido à greve dos caminhoneiros e para que todos os nossos clientes consigam aproveitar nossos preços e ofertas, estamos limitando a venda a no máximo cinco unidades de cada item por compra. Contamos com a sua compreensão. Muito obrigado".

Em nota oficial, encaminhada à redação do Diario, a rede carrefour infoma que a medida foi tomada para atender o maior número de clientes. A empresa assegura que o abastecimento segue sem muitos problemas em suas lojas em função dos volumes de estoque. A rede diz ainda que está acompanhando atentamente os movimentos dos caminhoneiros e a negociação com o Governo. A empresa informou também que já está em contato com fornecedores locais para continuar garantindo o abastecimento.


A Associação Pernambucana de Supermercados (Apes) divulgou nota informando que os supermercados estão abastecidos para até o final desta semana. No momento o reflexo da falta de produtos é apenas no setor de hortifruti, porque os produtos não estão chegando nas lojas e como são mais perecíveis, não é possível estocagem. A Apes informa, ainda, que se a paralisação dos caminhoneiros continuar, a partir da próxima semana o reflexo nos supermercados já vai ser percebido em outras categorias de produtos.


A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) também divulgou nota informando que está acompanhando atentamente o protesto nacional dos caminhoneiros contra o aumento do preço do diesel. Mesmo com o esforço do setor de supermercados para garantir o perfeito abastecimento da população brasileira, identificamos que alguns estados já começaram a sofrer com o desabastecimento de alimentos, e que isso poderá se estender para todo o Brasil nos próximos dias, se algo não for feito.


A Abras está buscando sensibilizar o governo federal para que uma solução seja tomada imediatamente. Evitando, assim, que a população sofra com a falta de produtos de necessidades básicas e com uma eventual elevação nos preços. 

A assessoria de Comunicação da Abras informou ainda que os supermercados possuem um estoque médio de produtos não perecíveis, e por enquanto, com relação a esses produtos ainda não há problemas. A preocupação, no momento, está mais nos produtos perecíveis. A entidade, no entanto, não divulgou expectativa de perdas e prejuízos. 


INFOR E IMAGEM DIÁRIO DE PERNAMBUCO

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