O ataque à caravana aconteceu no dia 27 de março, entre Quedas do Iguaçu, no oeste do estado, e Laranjeiras do Sul, na região central do Paraná.
Conforme o laudo, a perícia encontrou um fragmento de projétil de chumbo nu, de calibre .32, na lataria de uns dos veículos.
O perito criminalista Inajar Antonio Kurowski, que assina o laudo, classifica o calibre como "muito baixo" e que a arma utilizada está fora de linha. "É uma arma que já saiu de fabricação há muito tempo", afirma.
De acordo com ele, somente um dos três ônibus periciados foi atingido e por dois disparos - um na lataria e outro em um vidro. Esse ônibus teve dois pneus furados por "miguelitos".
No dia do ataque, o Partido dos Trabalhadores informou que dois ônibus tinham sido atingidos por três tiros. Porém, a marca no outro veículo não foi um tiro, segundo a perícia. O laudo não indicou presença de chumbo no local da marca.
"Foi um impacto contundente, vulgarmente conhecido como pedrada", disse o perito.
O laudo não aponta se, no momento dos disparos, os ônibus estavam em movimento, mas afirma que as marcas dos tiros apresentam "características de recenticidade".
A perícia também indica que o susposto atirador estava sobre um piso de "aproximadamente 4,36 metros" e que tem estatura de 1,70 metros.
Os tiros, segundo o laudo, foram disparados ligeiramente de cima para baixo e acertaram a lateral direita do ônibus. Já o atirador estava posicionado atrás dos veículos, diz o perito.
A perícia também analisou as imagens da praça de pedágio de Laranjeiras do Sul, mas o resultado foi inconclusivo, entre outros motivos, pela baixa qualidade, indica o perito Carlos Henrique Correa.
fonte 1.globo.com
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