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Central e Náutico não saem do 0 a 0 e deixam disputa do título em aberto para a Arena PE



              Em jogo muito truncado e em um gramado irregular no Luiz Lacerda, em Caruaru,                                                                                                                                                                         

Título inédito do interior ou fim de uma fila de 13 anos? O primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano entre Central e Náutico, neste domingo, no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, não ajudou a responder essa pergunta. Em uma partida muito disputada, mas com poucas chances de gol de lado a lado, o placar de 0 a 0 manteve a disputa da taça em aberto para o duelo de volta, no próximo domingo, na Arena de Pernambuco.
Central e Náutico tiveram um adversário em comum para a primeira partida da decisão. No caso, o duro e irregular gramado do Lacerdão, o que propiciou um duelo de muita marcação, chutões e bola parada. Porém, mais adaptado ao piso e cientes da importância do mando de campo, a Patativa tomou a iniciativa do confronto, pressionando os alvirrubros nos primeiros 15 minutos.

No entanto, diante da forte marcação do Náutico e do desnível do gramado, as chances dos donos da casa vinham em bolas alçadas na área e chutes de fora da área, tendo sempre no meia Júnior Lemos o seu principal articulador, com os fortes Leandro Costa e Itacaré dando trabalho aos defensores timbus.

Já o Náutico tendo Negretti e Josa na proteção da defesa, com Wallace Pernambucano atuando como meia, teve dificuldade para trabalhar ofensivamente em busca dos atacantes Robinho, Rafael Assis e Ortigoza, esse mais centralizado. Tanto que o primeiro chute da equipe da capital só veio aos 25 minutos, com o paraguaio arriscando de fora da área para fácil defesa do goleiro França.

Porém, aos poucos, o Náutico foi melhor se adaptando ao tipo de jogo que pedia a final. E usando os contra-ataques, sua principal arma nessa temporada, conseguiu equilibrar a partida. Tanto que foram dos alvirrubros a melhor oportunidade de abrir o placar no primeiro tempo, após Robinho receber bom lançamento e tocar no meio da área para Ortigoza, que pegou mal na bola e mesmo assim obrigou França a fazer boa defesa, já aos 38 minutos.

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